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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Projeto Arte em Toda Parte: temas transversais como colaboradores sociais
Coordenação - Líliam Barros
Instituição participantes:
Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia - GPMIA
Espaço Cultural Coisas de Negro
Equipe:
Carina Lima - GPMIA/Curso de Licenciatura Plena em Música da UFPA
Raimundo Piedade - mestre de carimbó e proprietário do Coisas de Negro
Resumo:
Coordenação - Líliam Barros
Instituição participantes:
Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia - GPMIA
Espaço Cultural Coisas de Negro
Equipe:
Carina Lima - GPMIA/Curso de Licenciatura Plena em Música da UFPA
Raimundo Piedade - mestre de carimbó e proprietário do Coisas de Negro
Resumo:
Projeto que visa o oferecimento de oficinas de artes às comunidades de bairros
carentes da cidade e comunidades interessadas, ministradas pelos alunos do
curso de Licenciatura Plena em Música , valendo-se dos Temas Transversais como
norteadores da prática educativa, visando contribuir para a formação artística
e social da comunidade em questão. No início de cada semestre são realizadas
seleções para os estágios planejados. Para isso, o aluno precisa estar no 3º
semestre do curso preferencialmente, além de elaborar plano de curso para a
oficina pleiteada e plano de aulas para o período integral da oficina,
geralmente de 4 meses. Após a seleção, o discente deve realizar a oficina
acompanhado de instrumento de pesquisa, como questionários, levantamento
bibliográfico e métodos de avaliação e reflexão de suas oficinas, como apresentação
de diário de sala, relatórios parcial e final, além de instrumento de avaliação
das oficinas pelos participantes da mesma. São realizados encontros semanais
entre os oficineiros e a coordenação e\ou o professor supervisor, além de
visitas regulares ao local de estágio realizadas pelo professor supervisor. São
fomentados encontros com profissionais de temáticas afins e a produção
bibliográfica desses alunos a partir de sua experiência com as oficinas. As
oficinas foram realizadas em bairros pobres como o da Cabanagem, Canudos e
espaços como a Escola de Samba da Matinha, no bairro de Fátima. Os bairros em
que estão sendo ministradas as oficinas não possuem equipamentos de lazer, mas
oferecem diversidade musical e os índices de violência são altíssimos. Em 2011
o projeto teve como missão proporcionar oficinas de música para os povos
indígenas da Reserva Indígena do Uaçá, no município de Oiapoque, no Amapá. Tais
oficinas foram baseadas nos aspectos culturais específicos da etnia Karipuna,
objetivando o fortalecimento identitário e cultural deste povo, bem como
oferecer mecanismos de lazer e cultura para os jovens locais. Os oficineiros
devem realizar levantamento sócio-econômico com os participantes das oficinas
para obter maiores detalhes sobre seu perfil e possibilitar melhores
instrumentos de inserção nesse lócus cultural. Esclarecemos que esta ação é de
fundamental importância não somente por regulamentar a ação social no Curso de
Licenciatura Plena em Música quanto por fomentar a inclusão desses atores sociais
no âmbito da discussão acadêmica sobre democratização da arte, o que traz
grande enriquecimento para o currículo do curso, que teve seu novo Projeto
Político Pedagógico aprovado em 2007 e implementado em 2008. Certamente tem
sido uma experiência única na vida dos alunos do curso de música estar em
contato com essas comunidades. No ano de 2014 o Grupo de Pesquisa Música e
Identidade na Amazõnia – GPMIA recebeu a demanda do mestre Raimundo Piedade
para a realização de uma pesquisa sobre sua prática musical e produção de um
livro, bem como participação de forma mais concreta nas atividades culturais do
Espaço Cultural Coisas de Negro. Pretende-se dar seguimento a esta pesquisa
através do presente projeto, em parceria com o Laboratório de Etnomusicologia da
UFPA, criado em dezembro de 2014, inclusive para coletar e organizar material
audiovisual resultante desta pesquisa e atividade extensiva. Em 2015 o projeto
visa realizar pesquisas e oficinas de música em parceria com o Espaço Cultural
Coisas de Negro. O projeto terá parceria com o Laboratório de Etnomusicologia
da UFPA.
Projeto Memórias do Instituto Estadual Carlos Gomes
Memórias do Instituto Estadual Carlos Gomes
Instituições participantes:
Grupo de Pesquisa Música e Identidade na Amazônia
Laboratório de História Oral do PPGARTES
Laboratório de Etnomusicologia da UFPA
Instituto Estadual Carlos Gomes
Fundação Carlos Gomes
Coordenação - Líliam Barros e Lia Braga Vieira
Membros:
Thiago Lopes - PPGARTES
Jurema Viegas - PPGARTES
Glaucia - PPGARTES
Nayane Macedo - PPGARTES
Priscila Cunha - Lab. de Hist. Oral
Tainá Façanha - Lab. de Hist. Oral
Dayse Puget - PPGARTES/GPMIA
Danihellen Siqueira - PPGARTES
Joelma Bezerra - PPGARTES
Letícia Silva - PPGARTES
Reuniões:
Segundas-feiras às 10:00 no PPGARTES.
Resumo:
O projeto tem como objetivo geral compreender a história do Instituo Estadual “Carlos Gomes” como um
conjunto de histórias de professores que ali se formaram e/ou atuaram até o ano
de 2014; Registrar os relatos orais das trajetórias de formação e/ou de atuação de professores
no Instituto Estadual Carlos Gomes até 2014; Transcriar em narrativas os relatos dessas trajetórias, de modo a tornar
perceptível o conteúdo e a forma como os professores apresentaram o IECG em
suas memórias, além de organizar os depoimentos desses professores, de modo a flagrar aproximações e
distanciamentos, semelhanças e contrastes, harmonias e tensões entre os
períodos de funcionamento do IECG, quanto ao ensino e demais atividades
desenvolvidas.
O projeto se fundamenta na pesquisa em história oral utilizando o método
de história de vida em função mesmo da escassa parcela de fontes escritas de
informações. A coleta de dados deverá acontecer através de entrevistas
semi-estruturadas que, no entanto, por estarem metodologicamente atreladas à
história de vida, abrem espaço para inserções temáticas por parte dos
entrevistados. Com essa fundamentação teórica será possível fazer levantamento
histórico da instituição no período compreendido tanto quanto adquirir material
que deverá constituir o acervo documental.
O método da história oral representa uma valorização aos atores sociais
que construíram e constroem a história da instituição, fazendo-se ouvir as
vozes desses docentes e ex-alunos, suas experiências, suas práticas musicais e
suas interpretações sobre a dinâmica da instituição. Uma outra característica
dessa metodologia é a abertura de espaço para o que muitas vezes não
transparece em textos baseados em fontes impressas.
Segundo Freitas (2002:18), a História Oral é um método de pesquisa que
utiliza o registro como meio de obtenção de fontes de informação, baseadas nas
narrativas da experiência humana. A autora menciona que, como característica
deste tipo de trabalho, a criação de registros em áudio, vídeo e outros
materiais, conduz à criação de acervos, necessitando de armazenamento e
conservação dos mesmos (Freitas, 2002:19). A autora informa, ainda, que a
História Oral pode ser dividida em três abordagens: tradição oral, história de
vida e história temática (2002:19). O presente projeto pretende abordar a
história de vida como metodologia específica de trabalho, que diferencia-se das
demais pelas seguintes características (Freitas, 2002: 19):
Um outro aspecto metodológico da História Oral, especificamente da
História de Vida, é a utilização de entrevistas temáticas em que um grupo de
pessoas participa dando depoimentos sobre um mesmo assunto, sendo possível,
então, coletar interpretações e visões diferenciadas dos fatos sociais
(Freitas, 2002:22). Desta maneira, o pesquisador se depara com diversas
leituras e uma grande riqueza de experiências em torno do mesmo fato social, enriquecendo
sua análise (Freitas, 2002:47). Um aspecto interessante que envolve a
metodologia da História Oral é o destaque dado ao sujeito inserido no processo
histórico, além da valorização de sua experiência nesse processo.
Em trabalhos anteriores (Barros e Maia, 2003 e Barros e Gomes, 2004;
Barros e Adade, 2012) a metodologia da História Oral foi utilizada, em conjunto
com a percepção de caráter mais antropológico que é dada pela área de
etnomusicologia, possibilitando uma abordagem mais abrangente sobre os assuntos
tratados nos referidos trabalhos. Pretende-se dar continuidade a essas
pesquisas em torno de instituições e personalidades que se destacaram no
cenário musical paraense da primeira metade do século XX, numa tentativa de
compreender os processos educacionais que fundavam as práticas musicais da
época.
O Laboratório de História Oral discute metodologia e integra alunos da
graduação e pós-graduação em Artes (especificamente da subarea música),
orientando o encaminhamento das pesquisas no âmbito da etngrafia das
entrevistas, dos processos de transcrição e transcriação das falas dos
professores e posterior diálogo com os mesmos.
Projeto 21 - Experimentação Poética
Coordenadora - Líliam Barros
Membros - Marcos Cohen, Elias Neves Gonçalves
Coordenadora - Líliam Barros
Membros - Marcos Cohen, Elias Neves Gonçalves
Resumo: Trata-se de uma
criação litero-musical a partir do diálogo entre as linguagens artísticas
literária, musical e fotografia. O produto final foi criado a partir da
pesquisa oral e de vivências dos autores na comunidade do Km 21, na estrada de
Terra-Alta, município de Castanhal, bem como a partir de levantamento
bibliográfico sobre a história da ocupação da localidade a partir do início do
século XX e relatos sobre o modo de vida e transformações pelas quais a
localidade passou ao longo deste período.
Os dados históricos obtidos foram recriados no formato de crônicas e
temas de peças musicais para a formação piano e clarinete. A criação artística
resultante é um livro-partitura com crônicas, música e expressão visual.
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